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“Cultuar Rondon significa reforçar a identidade da gente brasileira”

Em lançamento de livro sobre o Marechal Rondon, o General Villas Bôas lembra a importância do personagem para a história do Brasil

O General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas participou, via plataforma on-line, do lançamento do livro “Rondon, o Marechal da Paz – A vida de um herói nacional contada por meio da Filatelia”, de Maurício Melo Meneses. O evento ocorreu no auditório do MackGraphe, em São Paulo, na tarde da terça-feira, 17 de maio. Na obra, o General assina o prefácio “Marechal Rondon: o bandeirante do século XX”, em que o classifica como um dos brasileiros de maior destaque da nossa história.

Discurso do General Villas Bôas foi lido pela Presidente do IGVB, Maria Aparecida Villas Bôas

“Cultuar Rondon significa reforçar a identidade da gente brasileira”, leu a Presidente do IGVB, Maria Aparecida Villas Bôas, em discurso escrito pelo General para a ocasião. Ele ressaltou a importância de Rondon para o Exército e a história da Nação, e a disciplina e o empenho que pautaram sua vida. O General Villas Bôas agradeceu a oportunidade: “Por fim, expresso o meu agradecimento ao senhor Maurício Melo Meneses pela honra que proporcionou a esse velho soldado ao abrir espaço para eu agregar palavras que, assim espero, tenham valorizado a riqueza histórica dessa obra”.

Filatelia

O livro tem 128 páginas e é um lançamento da Editora Mackenzie, ricamente ilustrado por selos que retratam aspectos da vida do Marechal Rondon, dos períodos nos quais realizou seu grande trabalho que entrou para a história do Brasil. Imagens e textos harmonizam e se complementam, propiciando que o leitor conheça Rondon de maneira lúdica, informativa e didática. “…o ineditismo de contar a vida dessa ‘relíquia nacional’ por meio da Filatelia é o que faz da obra de Maurício Melo Meneses um objeto de raro interesse, merecedor de ser explorado e, principalmente, apreciado”, apontou o General, no prefácio.

O evento foi exibido pelo canal do Núcleo de Produção e Desenvolvimento Acadêmico da Universidade Mackenzie e pode ser revisto no link: https://www.youtube.com/watch?v=uq2IyxxP9cI

Bônus:
20 Pílulas sobre Rondon

Livro de Maurício Melo Meneses é um lançamento da Editora Mackenzie

01. Rondon foi o idealizador do Parque Nacional do Xingu para preservar tribos indígenas;
02. Foi o primeiro diretor do Serviço de Proteção aos Índios, atual Fundação Nacional do Índio (FUNAI);
03. Foi brilhante aluno nas escola civis e militar;
04. Foi um dos ativos articulares das tratativas que culminaram na Proclamação da República em 15 de novembro de 1889;
05. Foi um dos cinco mais importantes exploradores da humanidade, tendo a glória de ter seu nome escrito em letras de ouro maciço no livro da Sociedade Geográfica de Nova York. Ele percorreu o maior caminho em terras tropicais, ao lado de outros imortais, como os descobridores dos polos Norte e Sul e os exploradores de terras árticas e antárticas;
06. Um dos seus legados, o Projeto Rondon tinha como lema “Integrar para não entregar”, expressando um ideário desenvolvimentista;
07. Em 17 de fevereiro de 1956, o território federal do Guaporé teve seu nome alterado para território federal de Rondônia. Rondon teve esta homenagem ainda em vida;
08. Em 1981, elevado a Estado, Rondônia tornou-se a única unidade da federação a ter, em seu nome, a referência a uma pessoa. Assim, ficou o nome de Rondon ligado, indelevelmente, ao mapa da sua Pátria;
09. Entre as centenas de homenagens com ruas, praças e escolas com o seu nome, destacam-se a criação dos municípios de Marechal Cândido Rondon (PR), Rondon (PR), Rondon do Pará (PA) e Rondolândia (MT). O pioneiro foi Rio Vermelho, no Mato Grosso do Sul, que se tornou, em 1920, Rondonópolis;
10. Em 1º de julho de 2015, o Governo Federal inscreveu o nome de Cândido Mariano da Silva Rondon no Livro de Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, em Brasília (DF), ao lado das principais figuras da nossa história;
11. A obra de Rondon tem reconhecimento internacional, sendo ele um dos brasileiros mais conhecidos em todo o mundo;
12. O 3º Congresso Internacional de História das Ciências aprovou a denominação honorífica de Meridiano Rondon para o Meridiano 52W, sendo o único meridiano a ter uma denominação, ao lado de Greenwich;
13. Seu lema humanista: “Morrer, se preciso for, matar nunca” foi bastante difundido e originou a política indigenista, balizando-a por anos;
14. Implantou milhares de quilômetros de linhas telegráficas e dezenas de estações;
15. Realizou 50 mil km² de mapeamentos topográficos, geográficos, etnográficos, linguísticos e zoológicos;
16. Maior contribuidor para o Acervo do Museu Nacional, com milhares de espécies vegetais e exemplares zoológicos;
17. Formou-se engenheiro, professor, militar, e teve múltiplas atividades profissionais, sempre voltadas à integração nacional e ao humanismo;
18. Marechal honorário pelo Congresso (1955) e Marechal da Paz pelo povo;
19. Foi um dos homens que mais andou a pé, contabilizando mais de 40 mil quilômetros percorridos em suas atividades de implantação telegráfica e inspeção de fronteiras;
20. Indicado três vezes ao Prêmio Nobel da Paz (sempre por estrangeiros), sendo uma dessas vezes indicado por Albert Einstein que ficou fascinado com seu trabalho ao visitar o Brasil em 1925.

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